16 de maio de 2007

Um texto de Naje

Abaixo, em tradução apressada, o fruto de uma aquisição recente: a reedição de uma obra de P. C. Naje (1917-1992). Embora um pouco carregado, eis um estilo pelo qual não deixo de manifestar certa atração:


“Tidos indevidamente por misantropos, os eremitas, os solitários intransigentes, os aficionados do ostracismo e do recolhimento, tiveram sua misantropia passiva e, em muitos casos, benigna, condenada por todos os chamados ‘analistas comportamentais’. É tempo de reparar o lamentável erro que consistiu em excluir do campo de observação das ciências 'potencialmente' comportamentais – da Antropologia Social à Sociologia do indivíduo e à Psicologia – esta classe de misantropos atuantes e nocivos, que é a classe das pessoas sociáveis. Até o momento, os brasileiros de S. B. de Hollanda [sic] encontram-se praticamente solitários na galeria dos homens obscuramente cordiais”.

Introdução de “La naissance de l'Antisocial” (1991), de P. C. Naje.

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