De uma carta de R. B. ao jovem H. G., que lhe acusara de assédio, sobretudo de ter supostamente pretendido trocar um prefácio por uma noite de amor:
“Eu não queria de forma alguma “minha língua em sua pele”, mas somente - ou de outro modo - "meus lábios em sua mão”. A nuança é literária (já que diz respeito à linguagem)? Mas eu vivo mesmo segundo a literatura, tento viver segundo as nuanças que me ensina a literatura.”
(Roland Barthes, em Fragments pour H., 1977, RB Œuvres Complètes, p. V-1006)
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